UMBANDA E OS ELEMENTAIS

Entidades Espirituais



Todos os reinos da natureza são povoados por seres vivos imateriais, que vivificam e guardam essas dimensões vibratórias que constituem seu habitat.

Em princípio, todos os espíritos da natureza podem ser utilizados pelos homens nas mais variadas tarefas espirituais, para fins úteis.

Os espíritos da natureza - todos - são naturalmente puros. Não se contaminam com dúvidas dissociativas, egoísmo ou inveja, como acontece com os homens. Predominam, neles, inocência e ingenuidade cristalinas. Prontos a servir, correm solícitos ao nosso chamamento, desejosos de executar novas ordens.

Nunca, porém, devemos utilizá-los em tarefas menos dignas, ou a serviço de interesses mesquinhos e aviltantes. Aquilo que fizerem de errado, enganados por nós, refluirá inevitavelmente em prejuízo de nós próprios (Lei do Karma).

Além disso, devemos usá-los na justa medida das tarefas a executar, para que eles não se escravizem aos nossos caprichos e interesses. Nunca esqueçamos de que eles são seres livres, que vivem na Natureza e nela fazem sua evolução.

Mas é preciso respeitá-los, e muito. Se os usarmos como escravos, ficaremos responsáveis por seus destinos, mesmo porque eles não mais nos abandonam, exigindo amparo e proteção como se fossem animaizinhos domésticos. Com isso, podem nos prejudicar, embora não se deem conta disso.

Terminada a tarefa que lhes confiamos, cumpre liberá-los imediatamente, agradecendo a colaboração e pedindo a Jesus que os abençoe.

A existência dos elementais, meus filhos, segundo os antigos anciãos e sábios do passado, explicava a dinâmica do universo. Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela precipitação da chuva ou pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da natureza.

Apesar de ser uma explicação mitológica, própria da maneira como se estruturava o conhecimento na época, eles não estavam enganados.

Tanto assim que, apesar de a investigação científica não haver diagnosticado a existência concreta desses seres através de seus métodos, as explicações dadas a tais fenômenos não excluem a ação dos elementais. Pelo contrário.

Os sábios da antiguidade acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo.

Os seres elementais, irmãos nossos na criação divina, têm uma espécie de consciência instintiva. 

Podemos dizer que sua consciência está em elaboração. 

Apesar disso, eles se agrupam em famílias, assim como os elementos de uma tabela periódica.

Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. 

Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo.

Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como sendo forças ou produtos naturais.

Essas famílias elementais, como as denominamos, estão profundamente ligadas a este ou àquele elemento: fogo, terra, água e ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas.

Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de uma humanização no futuro, que somente Deus conhece.

Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à natureza como um todo, inclusive auxiliando os encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados sob cuja ordem servem.

Junto ao ar, por exemplo, temos a atuação dos silfos ou das sílfides, que se apresentam um estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. 

Eles diferem de outros espíritos da natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma, definida, permanente. 

São constituídos de uma substância etérea, absorvida dos elementos da atmosfera terrestre. 

Muitas vezes apresentam-se como se fossem feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar, em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora polar ou do arco-íris.

Muitos elementais da família dos silfos possuem uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais.

Quanto à sua contribuição nos trabalhos práticos da mediunidade, pode-se ressaltar que os silfos auxiliam na criação e manutenção de formas-pensamento, bem como na estruturação de imagens mentais. Nos trabalhos de ectoplasmia, são auxiliares diretos, quando há a necessidade de reeducação de espíritos endurecidos.

Duas classes de elementais que merecem atenção são as ondinas e as ninfas, ambas relacionadas ao elemento água. Geralmente são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na umbanda, são associadas ao orixá Oxum. As ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce.

As ninfas, elementais que se parecem com as ondinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade.

A diferença básica entre elas é suavidade e a doçura das ninfas, que voam sobre águas, deslizando harmoniosamente, como se estivessem desempenhando uma coreografia aquática.

Bem, podemos dizer que as fadas sejam seres de transição entre os elementos terra e ar. 

Note que, embora tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas. Pequenas e ágeis, irradiam luz branca e, em virtude de sua extrema delicadeza, realizam tarefas minuciosas junto à natureza.

Como tarefa espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes de instituições religiosas, templos e casas espíritas.

E, ainda, quando espíritos perversos são resgatados de seus antros e bases sombrias, são as fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor.

Temos ainda as salamandras, que são elementais associados ao fogo. Vivem ligados àquilo que os ocultistas denominam éter e que os espíritas conhecem como fluido cósmico universal. Sem a ação das salamandras o fogo material definitivamente não existiria. 

Como o fogo foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as salamandras acompanham o progresso humano há eras. Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino hominal, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, podem absorvê-las ou inspirá-las. São hábeis em desenvolver emoções muito semelhantes às humanas e, em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranquilo.

Nas tarefas mediúnicas e em contato com o comando mental de médiuns experientes, as salamandras são potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra. Os espíritos superiores as utilizam tanto para a limpeza quanto para a destruição de bases e laboratórios das trevas.

Os duendes e gnomos são elementais ligados às florestas e, muitos deles, a lugares desertos. Possuem forma anã, que lembra o aspecto humano. Gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e também o chamado pai do mato. Excelentes colaboradores nas reuniões de tratamento espiritual, são eles que trazem os elementos extraídos das plantas, o chamado bioplasma. Auxiliam assim os espíritos superiores com elementos curativos, de fundamental importância em reuniões de ectoplasmia e de fluidificação das águas.

Temos ainda os elementais que se relacionam à terra, os quais chamamos de avissais. 

Geralmente estão associados a rochas, cavernas subterrâneas e, vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia.

Também são preciosos coadjuvantes no trabalho dos bons espíritos, notadamente quando há a necessidade de criar roupas e indumentárias para espíritos materializados.

Como estão ligados à terra, trazem uma cota de energia primária essencial para a reconstituição da aparência perispiritual de entidades materializadas, inclusive quando perderam a forma humana ou se sentem com os membros e órgãos dilacerados.

Os elementais são seres que ainda não passaram pela fase de humanidade. Oriundos dos reinos inferiores da natureza e mais especificamente do reino animal, ainda não ingressaram na espécie humana. Por essa razão trazem um conteúdo instintivo e primário muito intenso.

Para eles, o homem é um deus. É habitual, e até natural, que obedeçam ao ser humano e, nesse processo, ligam-se a ele intensamente. Portanto, meu filho, todo médium é responsável não só pelas comunicações dadas por seu intermédio, mas também pelo bom ou mau uso que se faz dessas potências e seres da natureza.

Elementais são seres que vivem na natureza, ligados a um dos elementos: água, terra, ar, fogo e éter. Vivem num mundo próprio, com suas leis, objetivos e evolução diferenciada dos humanos.

Os elementais se agrupam pela vibração dos elementos que compõem a natureza.

• ÉTER: os elementais que atuam são sílfides.

Os falangeiros dos Orixás trabalham diretamente com os elementais na cura perispiritual, na regeneração de locais no Astral e nas limpezas energéticas nos planos físico e astral, entre outros.

Esses seres Espirituais estão relacionados com os elementos da natureza, onde realizam tarefas muito importantes, essenciais mesmo, à vida natural, pois , através destas Entidades, nos são oferecidos: ervas, flores, frutos, oxigênio, água e tudo o mais que o ser encarnado denomina de Forças da Natureza.

São Entidades que geram, ordenam e dirigem as forças na natureza, trabalhando dentro de uma linha evolutiva, diferente da dos seres encarnados. Podem ser percebidos pelo homem em certos estados de consciência, porém, pelos chamados irracionais, são notados e vistos com a maior naturalidade.

Os elementais estão presentes em todas as religiões.

Eles colaboram na purificação dos ambientes de trabalhos e também no atendimento da caridade.

Na Umbanda não é diferente.

Em diversos trabalhos, como na Apometria, os elementais são chamados a colaborar com os Pretos Velhos, Caboclos, Indús, Ciganos, etc.

Eles se agrupam sob o comando dos ORIXÁS da seguinte forma:

Plano 7 - Chacra Coronário - Oxalá - Silfos

Plano 6 - Chacra Frontal - Senhoras - Ondinas ou Ninfas

Plano 5 - Chacra Laríngeo - Ibeji - Fadas

Plano 4 - Chacra Cardíaco - Xangô - Salamandras

Plano 3 - Chacra Plexo Solar - Ogum - Elfos

Plano 2 - Chacra Umbilical - Oxossi - Gnomos e Duendes

Plano 1 - Chacra Básico - Almas - Avissais

ÉTER - Os elementais que atuam são sílfides.

SILFOS - ELEMENTAIS DO AR: São entidades de pequena estatura, de poderes mágicos, que os diferem dos outros espíritos da natureza, por serem de uma constituição sem forma definida, uma massa semi sólida de substância etérea. Exemplo: Fumaça, efeitos de luz através dos pirilampos, Aurora Boreal, arco-íris, etc...

Movimentan-se, fluem forças através de suas auras, em pequenos grupos, com cores e matizes vibrando entre eles, ou acima deles, e movimentam-se com extrema rapidez.

ONDINAS ou NINFAS - ELEMENTAIS DA ÁGUA: São entidade do amor, que vivem nas águas do mar, lagos, lagoas, rios e cachoeiras. A cascata é o lugar perfeito das Ondinas, onde elas se divertem em bandos, e onde a UMBANDA se utiliza na purificação de seus adeptos. As ondinas que vivem nos mares, em cascatas, lagos, rios e cachoeiras; as nereidas que habitam os mares e as nuvens e os bebês d'água que vivem nas praias e à beira-mar. O principal objetivo desses elementais é a limpeza e descarregar a energia densa nos mares, rios ou lagos.

Comandam toda a fauna aquática

FADAS - ELEMENTAIS ECLÉTICOS: São entidades voláteis, que atuam em todos os reinos da natureza, segundo à necessidade ou ordens recebidas. 

As Dríades, trabalham diretamente nas árvores, com suas fascinantes evoluções manipulam a clorofila das plantas, estabelece a multiplicação de matizes das flores e fragrâncias que exalam (as mais evoluídas delas agem transformando , combinando e misturando não só colorações e fragrâncias, mas até forma de cada pétala ou broto que nasce nos campos, prados, vales, e jardins e grutas.

SALAMANDRAS - ELEMENTAIS DO FOGO: São espíritos do fogo e se apresentam com corrente de energia ígnea que fluem, que precipitam não se moldando jamais a figuras e posições humanas. São as salamandras, os mais esquivos dos elementais, e seu contato com o ser humano é sempre muito difícil.

ELFOS - ELEMENTAIS DOS METAIS: São entidades em muito semelhante aos SILFOS, sem forma corpórea definida, pois aparecem, da combinação do Ar e do Fogo sobre os metais. Por serem elementais belicosos. Estão também associados à vida das células da relva e outras plantas.

GNOMOS ou DUENDES - ELEMENTAIS DAS FLORESTAS: São entidades que habitam as florestas e lugares desertos. Atuam sobre tudo e sobre todos os que habitam ou transitam nas matas e florestas. Cuidam da fecundidade da terra e das pedras e metais preciosos.

AVISSAIS - ELEMENTAIS DA TERRA: São entidades que entrelaçam os elementos da terra e da água, apresentam-se em massa disforme, porém bem densa. Os duendes que habitam na superfície da Terra, são modeladores da forma, atuando no subsolo promovendo o direcionamento estrutural de todo o reino mineral. Os gnomos habitam no duplo etérico do planeta; as ninfas nas árvores dos bosques e florestas; os djins, no deserto; os elfos, nas vegetações rasteiras; os goberlinos, nos musgos, na hera e nos cogumelos; e os homúnculos, nas samambaias.

Cada vez que destrói alguma coisa na natureza, o homem ativa a ira dos elementais que, através da lei do retorno darão sua resposta. Ex: Enchentes, desertos, falta de alimentos. 

Quando isto começa a acontecer, esta na hora de uma reciclagem da raça humana, e os ELEMENTAIS simplesmente se afastam para dar lugar ao trabalho dos espíritos dos ELEMENTARES.

Os elementais ou espíritos da natureza são naturalmente puros. Não se contaminam com dúvidas dissociativas, com egoísmo ou com inveja, como acontece com os homens, a não ser que sejam deturpados. Predominam, neles, inocência e ingenuidade cristalinas. 

Prontos a servir, acorrem solícitos ao nosso chamamento, desejosos de executar nossas ordens.

Nunca, porém, devemos utilizá-los em tarefas menos dignas, ou a serviço de interesses mesquinhos e aviltantes. Aquilo que fizerem de errado, enganados por nós, refluirá inevitavelmente em prejuízo de nós próprios (Lei do Carma).

Além disso, devemos utilizar os seus serviços na justa medida da tarefa a executar, para que eles não se escravizem aos nossos caprichos e interesses. Nunca esqueçamos de que eles como nós, são seres livres, que vivem na Natureza e nela fazem sua evolução e que nós mesmos para chegarmos onde hoje estamos, passamos por esse processo de evolução.

ELEMENTAIS E ELEMENTARES

A energia de ambos tem a mesma origem , entre tanto a diferença entre ambos é fundamental.

Os ELEMENTARES são os espíritos dos ELEBARAS (ligados aos Exus) integram e dinamizam os diversos planos em que se divide a criação. Exú é o portador de força, guardião dos limites espaciais, policial e elemento de união das duas partes em que esta dividido o cosmo. Ele é tutor das forças caóticas, estando nos limites entre matéria e espírito, é o executor do Karma no círculo da encarnação. Por isso comunica-se frequentemente com os homens através das incorporações.

Já os ELEMENTAIS, que são espíritos da natureza, funcionam como agentes cósmicos que não se desenvolvem em seres humanos, e tem como tarefa primordial dinamizar o elemento vital, num corpo sem energia emocional.

Portanto, a origem é a mesma, e as funções distintas. Uns dinamizam a matéria (ELEMENTAIS) e outros dinamizam a ação Kármica (ELEMENTARES).


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